quarta-feira, 12 de novembro de 2008

"Tempo" "Perdido"


Parece que chega uma época na vida da gente que não é preciso ser velho para se sentir velho. Sem amigos, sem aquelas companhias de outrora etc.

A gente chega à idade adulta, mas sem uma preparação que a idade pede, longe dos amigos, das rodas de conversa e risos. Tudo agora demanda responsabilidade e isso é chato, pois ainda há um pré-adolescente dentro de nós que sente falta de agir inconseqüentemente com era de costume.

Sem horários, sem preocupação e sem dinheiro. Éramos assim e vivíamos muito felizes, pois os horários e compromissos de hoje em dia só servem para nos sufocar, e o dinheiro que ganhamos com o tão sonhado trabalho, não compra a felicidade da qual a gente desfrutava gratuitamente. Gratuitamente!

Fico me perguntando continuamente, para que rumo estou caminhando?

Não queria esperar chegar o futuro para saber onde tudo isso vai dar, a filosofia tornou as coisas mais sofridas e difíceis para mim. Agora, questiono e duvido de tudo, virei um pensador, e não sei se isso foi bom, não sei o que é bom, não sei se sou bom, não sei quem é bom...

Dá pra perceber que estou perdidinho né rsrsrs

quinta-feira, 26 de junho de 2008


Fazer o que...

Hoje me dei conta de que sou um péssimo administrador, perdi minha namorada, perco meu dinheiro, perdi minha sal...


Meu pai me ligou e pediu "500 ou 600 reias, tem como?" "Olha pai, não tenho muita certeza, mas acho que tenho esse dinheiro sim, estou num restaurante agora e daqui a mais ou menos uma hora te ligo." Foi essa minha resposta. Ele havia me pedido dinheiro emprestado e eu estava orgulhoso por poder ajudá-lo num momento de dificuldade.
A decepção


Após terminar o almoço, fui rapidamente ao banco verificar meu saldo disponível. Estava torcendo para ter pelo menos 500 em conta, quase caí trás, só tinha 144 reais! Eu havia gastado tudo sem nem perceber, nesse mês recebi dois mil reais de salário e torrei tudo num piscar de olhos. Fui a um atendente para que ele me confirmasse se estava tudo certo mesmo, e ele me assegurou de todos os meus gastos e do que restava do dinheiro.


Não sei como contar para meu velho, ele já me ligou de novo, eu não retornei. Não sei como ajudá-lo. Cogito agora a possibilidade de tomar a referida quantia emprestada de algum banco. Será massante ter que arcar com ela, mas tenho que ajudar meu pai de alguma forma.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Confissões


Eu deveria ter posto um fim antes que a água tivesse chegado ao pescoço. Antes que tivéssemos sido molhados juntamente nas águas do envolvimento corporal.
Os laços já estavam mais forçados do que aqueles de marinheiro, amarramo-nos paulatinamente um ao outro ou outro ao um. Nossa idiossincrasia era uma bela relação, um exemplo de confluência, de convergência, de encontro, de junção...
Mas um deles não estava de acordo, não mais correspondia, nem comprava chocolates ou mandava mensagens pelo site da claro, a parte feminina dava tudo de si e fazia até o que não estava ao seu alcance.
"Tudo pelo homem", parecia ser esse o dilema da moça, mas o canalha, o miserável não correspondia à altura, nem sequer se lembrava de coisas importantes para ela, pode ser que ele nem se lembrava que era comprometido, esquecia-se de tudo, de todos, e dela até...

(continua)