domingo, 30 de janeiro de 2011

Do que eu preciso



Tive uma fase difícil no amor. Os últimos dias foram penosos para suportar, fiz até ameaças de suicídio, rs. 

Por mais tosco que esse final pareça ser, a parte engraçada é a que possui a menor parte na história. Onde eu e a outra sofremos muito. Sei que ela ainda me ama e eu a amo muito também. Foi aqui que descobri de uma forma natural o que é amar, ela me pedia tempo e percebi que o tempo me ensinou a amá-la a ponto de esperar.

Sinto muito a falta dessa bela garota, ao passo que uma música e um pensamento ativam glândulas lacrimais guardadas nas pálpebras e na órbita óssea, fazendo isso tudo entrar em ação e motivando isolamento.

Ontem, antes de um show, desejei tê-la comigo, as luzes do palco ainda estavam inativas donde me vali da situação para prantear sobre a bateria. Conduzido pelas melodias de Sagi Rei verti copiosas gotas de saudade sobre o instrumento. 

A dor se compara a como se ela tivesse morrido e nunca mais pudesse vê-la ou como se eu tivesse morrido e como castigo, pudesse vê-la viva sem poder aparecer nem como espírito para deixar uma última mensagem de meu sentimento ou materializar um último tenro e macio beijo.

Tentar descrever é complicado, porque talvez as palavras não estejam do meu lado. Talvez o devaneio esteja flertando comigo, ou a ilusão seja mina melhor amiga, ou a utopia faça parte das minhas verdades, ou a fantasia faça morada em meu discurso. Ou porque esse amor seja tão meu, que nem mesmo a minha amada compreenda minhas insanidades quando falo, ou quando ponho em prática minhas tentativas de ficar ao lado dela. Só para olhar aquele rosto lindo, para ganhar o menor dos beijos, ou para ter um minuto de atenção.

Eu realmente a amo. Realmente. Realmente. Verdadeiramente. Vorazmente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Frases




'O mistério da vida só acaba quando aparece outro mistério sobre ela.'

'Quando cansamos de ter dúvidas, o conforto é uma dúvida menos frustrante.'

'A vida não nos dá trégua, pois há uma trégua eterna para depois dela.'

'Se você não tiver dinheiro para comprar um lindo quadro, experimente olhar para o céu.'

'Tente não odiar nada ou a ninguém. O amor sempre vencerá o ódio.'

'Estarei certo de que alcancei o sucesso quando eu for plenamente feliz. É uma questão de tempo.'

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Custa nada tentar!

Até que ponto o fazer planos deixa de ser saudável?

Parei pra pensar nisso e nas conseqüências que sofremos quando não conseguimos realizá-los.  Parece que a frustração amadurece, vira medo e fica difícil sentar para traçar novas metas no papel, porque a motivação ficou no chão junto com algumas investidas que não deram certo.

Bem, se fossemos ao menos formigas! Mas não, somos humanos mesmo! E teremos de nos contentar com isso para o resto de nossas vidas (risos). Dentro dessa temática ser um homo sapiens inclui trabalhar sozinho e quase nunca (pra não dizer nunca) contar com o próximo. Pois na maioria dos casos isso está apenas na teoria, raramente a praticamos, nos tornamos obsoletos anunciantes de boas novas e mercenários de favor.
Tudo o que podemos fazer ainda é tentar, por que antes do final só mendigamos a certeza de que tentamos. 

E é tão pouco assim, pensar apenas isso – “pelos menos tentei” (ah vá...). Somos tão inteligentes e capazes e nos tornamos o inverso quando o assunto é seguir em frente. Assim estaremos meeeesmo fadados a fracassar, bater com a cara no chão, quebrar o nariz e morrer de hemorragia.

Não estou sendo pessimista. Quero apenas abrir meus próprios olhos pra não deixar mais para trás as chances que deixei. Era pra eu ser outro cara hoje. Ou talvez não, sou fruto das lutas que venci e das que perdi ou abandonei.

Desculpe, tentei ser engraçado!

Até a próxima!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Xô pesadelo!!!!!!!!!




Essa noite eu tive um sonho que mais parecia filme. Tipo filme de estratégia. Eu chegava de bicicleta numa casa e der repente eu percebia que também tinham várias pessoas espalhadas pela casa, calculo pelo tempo das ações, umas dez ou quinze pessoas. Dentre elas, estava um cara que eu convivo muito, era meu amigo, e deixou de ser por conta de algumas atitudes que ele tomou.

O que mais me chamou atenção e quase me arrancou uma m ijada a força foi porque todos nós estávamos armados e como esperado, estávamos tentando matar e sobreviver dentro da casa. Daí aconteceu de tudo, eu me escondia esperando alguém aparecer, derrubei um cara, roubei um pequeno rifle dele depois ele veio destemidamente em minha direção e lhe dei um tiro no meio da testa. 

Depois de passar maus bocados dentro daquela residência mortal. No final do filme – ops, do sonho – me deu aquela agonia, porque o cara, aquele meu ex amigo foi o único que sobreviveu junto a mim, e eu havia tentado matá-lo, mas falhei. Minha atitude foi pé na tábua desesperado pra ele não me alcançar, eu corri muito antes, ele ficou sentado me vendo vazar e se levantou quando eu já estava longe. Mas mesmo assim o bixo corria pra caralho e me alcançou, não havia misericórdia no sonho mas eu acordei sem saber como ele me finalizou. Porque sei que o fez.

Pesado viu!

domingo, 2 de janeiro de 2011

A dor de tocar



Fato curioso.

Eu sempre senti um levíssimo incômodo na coluna. Quase nada, mas eu sentia que havia algo errado quando acordava ou quando limpo o chão da minha casa (o que me deixava encurvado por uns dez ou vinte segundos). 

Mas até aí tudo bem, nunca me pareceu preocupante porque nunca havia chegado onde chegou. Há umas duas semanas eu já estava no palco e o show começara. Para o meu total desgosto, na metade da apresentação eu não me agüentava em pés. Senti uma dor muito chata, que não chegava a ser insuportável, mas não era nem um pouco agradável.

E só sei que de uns dias pra cá, sinto a mesma dor em casa, caminhando, sentado, deitado,e principalmente quando estou tocando, porque nem sempre estou com pique para me mexer no palco. Daí já viu né! Duas horas ou mais parado, minha coluna não agüenta mais e meu violão sente as conseqüências quando essa dor aparece e não me deixa trabalhar direito. Só que quem fica quase mudo na minha mão nessas horas é um cara super pesado chamado contrabaixo porque eu revezo minhas mãos entre o instrumento e um empurrãozinho da coluna de tempo em tempo.

Promessa: Vou ao médico essa semana!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Chega de Férias (rssssssss)


Bem vindos a dois mil e onze!

Confesso que essa passagem de ano foi mais tranqüila para mim. Exceto pelo fato de eu não estar com quem eu queria, não me preocupei tanto com planos e anseios dessa vez. Mas foi inevitável não pensar. Eu caminhava rumo ao meu último show do ano passado com meu querido violão nas costas e subitamente me emocionei sem motivo e com motivo, porque  não é uma data qualquer, esta divide nosso tempo de existência.

Talvez, se não houvesse calendário, viveríamos toda a vida de uma vez sem ter que parar para pensar e envelheceríamos sem perceber, o que seria curioso de acordo com nossa perspectiva temporal. Mas essa atemporalidade – penso – nos privaria de dividir nosso tempo, de saber à quantas anda a vida. O tempo é algo bonito e creio eu, divino. Onde Deus mora, não há tempo, até porque Deus é eterno. Não haveria tempo a ser contado no céu. Talvez Deus tenha nos dado o tempo pra gente saber que ele chegará ao fim e ao momento de dar conta de si mesmo, das ações.

Eu ainda caminhava para o show e me sensibilizei quando olhei para dois mil e dez, não que tenha sido ruim. Aliás, eu errei, chorei, sorri, perdi, ganhei. Mas sobretudo, o cerne desses dias difíceis foi que aprendi como nunca, sou outro Júnior que não vai cometer os mesmos erros. Já sei o que quero ver no espelho na próxima virada: “O meu sorriso, bem grande”

Um abraço apertado em todos vocês!