quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

The "Ari" s...


Hei, hei, hei..., gritou Marina, mas Ari não ouvia (ou não queria ouvir). Até que Marina indignou-se e jogou-lhe uma pedrinha.

“Na mosca", ela comemorou. Ari olhou, pensou, olhou de novo e começou a fazer xixi no poste que estava à sua frente, uma atitude corajosa de Ari, pois marina odeia quando ele faz isso.

Para se vingar, Marina destila o veneno que destrói Ari, Marina espera ele terminar e grita: "Me espera Aristóteles!!!".

Ari(stóteles), indignado com a provocação que mais lhe enfurece virou-se para o poste e tentou fazer xixi novamente para se vingar de Marina mas a "fonte" havia secado.

Até que ela o alcançou, e Ari, ao deparar-se com a beleza de Marina que ele já conhece, encosta suas mãos molhadas (molhadas de que?!?!?!) no rosto de Marina e... e... e... e...

(uma voz grita)

Aristóteles!!! Aristóóóóteles!!! Acorda minino!!! Olha a hora!!!!

Ari acorda indignado, era tudo um sonho. Agora ele está realmente indignado: "Já acordei, e não me chame de Aristóóóóóóteles!!!!!"

Desímpar "O carma dos Raimundos Nonatos"


Todos os poderes significam nada para Raimundo. O que mais o chateia é que ele é um... um... um... um Nonato!!!

Ele tinha tudo, tinha a todos à direita, à esquerda, à frente e à retaguarda. Era amado e odiado, mas ele seguia a filosofia "falem bem ou falem mal, mas falem de Raimundo e não toquem em Nonato!!!".

Era seu carma. Já brigou com a mãe, espraguejou o pai, mas nada adianta, nada mitiga o repúdio que tem por "Nonato", sua marca registrada. Isso tudo porque Raimundo tem tudo - ou melhor, quase tudo - o que sempre quis.

Mas tem algo que lhe confrange o coração, algo que impede o maior anseio de Raimundo: ser diferente, ser único!!!

O desespero de Raimundo instalou-se no dia em que leu uma frase de outdoor, a frase que o tornava não diferente como queria. Mas o tornava normal como o mais simples dos homens. Como o mais simples dos brasileiros. Em bom português, a frase dizia assim: "Todo Raimundo é Nonato!!!"