Bem vindos a dois mil e onze!
Confesso que essa passagem de ano foi mais tranqüila para mim. Exceto pelo fato de eu não estar com quem eu queria, não me preocupei tanto com planos e anseios dessa vez. Mas foi inevitável não pensar. Eu caminhava rumo ao meu último show do ano passado com meu querido violão nas costas e subitamente me emocionei sem motivo e com motivo, porque não é uma data qualquer, esta divide nosso tempo de existência.
Talvez, se não houvesse calendário, viveríamos toda a vida de uma vez sem ter que parar para pensar e envelheceríamos sem perceber, o que seria curioso de acordo com nossa perspectiva temporal. Mas essa atemporalidade – penso – nos privaria de dividir nosso tempo, de saber à quantas anda a vida. O tempo é algo bonito e creio eu, divino. Onde Deus mora, não há tempo, até porque Deus é eterno. Não haveria tempo a ser contado no céu. Talvez Deus tenha nos dado o tempo pra gente saber que ele chegará ao fim e ao momento de dar conta de si mesmo, das ações.
Talvez, se não houvesse calendário, viveríamos toda a vida de uma vez sem ter que parar para pensar e envelheceríamos sem perceber, o que seria curioso de acordo com nossa perspectiva temporal. Mas essa atemporalidade – penso – nos privaria de dividir nosso tempo, de saber à quantas anda a vida. O tempo é algo bonito e creio eu, divino. Onde Deus mora, não há tempo, até porque Deus é eterno. Não haveria tempo a ser contado no céu. Talvez Deus tenha nos dado o tempo pra gente saber que ele chegará ao fim e ao momento de dar conta de si mesmo, das ações.
Eu ainda caminhava para o show e me sensibilizei quando olhei para dois mil e dez, não que tenha sido ruim. Aliás, eu errei, chorei, sorri, perdi, ganhei. Mas sobretudo, o cerne desses dias difíceis foi que aprendi como nunca, sou outro Júnior que não vai cometer os mesmos erros. Já sei o que quero ver no espelho na próxima virada: “O meu sorriso, bem grande”
Um abraço apertado em todos vocês!