domingo, 20 de março de 2011

"My precious"



Ontem (sábado) à noite eu estava indo a um barzinho aqui da cidade para tocar. No caminho, me lembrei que tinha que comprar cigarro – o meu havia acabado. Me bateu uma dúvida. Metade de mim mandava eu comprar e a outra metade me fazia lembrar o quanto eu estava cheiroso e com um bom hálito sem o pequeno roliço nicotínico!

Mas antes fui comprar um sanduíche e usei esse ínterim para refletir. À caminho do show e balançando um sanduba para frente e para trás numa sacola verde, decidi fazer um teste comigo mesmo. “Não vou comprar merda de cigarro nenhuma!”: disse eu para mim mesmo (a marra fica por conta do sensacionalismo do texto).
É meio foda ficar num lugar onde praticamente oitenta por cento das pessoas fazem coisas que você está se segurando para não fazer, no meu caso era fumar. Só sei que declarei o fim da minha vida de fumante na tarde ontem, eram mais ou menos dezessete e trinta quando o show acabou, junto com os cigarros. Já se passaram mais de vinte e quatro horas que não acendo meu assassino favorito e tudo (ou quase tudo) me faz lembrá-lo e querê-lo, até açaí!

Esperou ter forças para mandar o cigarro pra casa do caralho definitivamente. Depois escrevo novamente sobre como anda minha fuga.

Abraço!