quarta-feira, 24 de junho de 2009

Da série: Comentários

P/ Sobre o Tempo e a Distância – Para Hélio Filho – (De Kiko)


Esse escrito me remete aos que já se foram.

Aos tantos aos quais não pude mais dar

Aquele velho feliz aniversário

Nem jogar uma bola

Ou trocar uma prosa, que seja

Estão sob a terra, vermelha, branca, bege

Falar de amigos distantes

Seja de qual natureza for a distância

Me motiva a curvar a cabeça

E pensar comigo mesmo:

"Como seria se eles estivessem aqui?

Que saudade..."

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P/ Dança dos Confusos (Kiko)

Esse blog é uma dança confusa.
Tem amor, putaria, colcheias e semifusas.
Tem comida bebida, um Back e uma coca...
Poesia soneto, aforismo e prosa.

Aff, tô confuso!!!

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P/ Outro grande desabafo (de Rejane Evaristo)


Reclamar nem sempre funciona
Pense, tente achar a raiz
Talvez assim encontrará o cerne
Daquilo que lhe fará feliz

Se não está nos homens
Muito menos estará nos ídolos
Nem tampouco no murmúrio
Que faz do amor um confisco

Tente sempre e mais
Gostar muito mais de si mesma
Pois se um dia lhe faltar amigos
Dentro de si encontrará a paz
Que tanto, mas tanto desejas...

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P/ Arranjo (de Kiko)

"Porra", "Caralho", "Nussss", "Esse cara não existe"...
Foi tudo o que me veio à cabeça ao findar a última linha...

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P/ O dilema (de Rejane Evaristo)

Dizem que querer é poder
Mas não se sabe
Se é melhor seguir o coração
Ou à cabeça obedecer

Um coisa é sempre certa
Tente ao menos viver um pouquinho
Dividindo-se entre a cabeça
E ao coração de pequeno nicho

Pois um dia olharás para trás
E verás tudo o que se passou
Nem ao coração nem à cabeça obedecestes
E o tempo simplesmente acabou

Um bj...


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P/ Assim Como Sou (de Kiko)

Amigo, meu caro amigo
Respeito você tem de sobra
Pelo menos da minha parte
Sou diferente e estou à parte
Daquele que lhe cobra

Você pode sim ser livre
Pelo menos na sua mente
Longe de tudo e de todos
Evitando desavenças
Daquele que lhe desmente

Mas lhe peço meu caro amigo
Nunca pare de escrever
Se não tivermos mais teus textos
Vou perguntar ao Google
"O que será de nós sem você?"

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P/ Viver apenas viver (de Rejane Evaristo)

Viver, apenas viver
É uma frase muito bonita
Simples em todo o contexto
Principalmente pra quem acredita

Enquanto se vive se sofre
E ao mesmo tempo sorrimos
Revezamos entre esses dois
Tudo aquilo que sentimos

Te digo, ó minha Pretinha
Você não está sozinha
Sempre serei seu príncipe
E você minha rainha...

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P/ Pedido sincero (de Kiko)

Teus poemas me são incógnitas
Um eterno teorema
Me deixam tão confuso
Que chego até a falar "pobrema"

P/ Será assim (de Kiko)

Vejo assim, nós, amigos
Ficamos sem eira nem beira
Loucos pra tomar uma cerva
Quando chega a sexta-feira...

P/ Vacilo (de Kiko)


Meu irmão apaixonado
Desse jeito não ande de carro
Quando seu cotovelo doer
Tente apenas fumar um cigarro...


P/ Testamento (de Kiko)


Nada a ver esse poema
Não rimou a sensatez
É como acabar esse verso
E não vou rimar, eu confesso
Sem pedir ao Juarez


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P/ Texto sem nome (de Rejane Evaristo)

Rejane ó amada Rejane
As coisas não são bem assim
Porque escreves desse jeito
Parecendo que chegou o fim?

Não vês que estamos aqui
Todos juntos do seu lado?
Tira, pois as escamas dos olhos
E perceba que és, mais do que tudo
Um ser humano amado

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P/ Oração dos novos dias (de Kiko)

Que seu blog se multiplique
Que seja eterno enquanto dure
Mas por hora é só isso
Pois já vou na manicure...



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P/ Sometimes (de Rejane Evaristo)

Às vezes tudo e todos nos enganam
Porque confiamos um pouco demais
Mas pensando bem, confiar nunca é demais
Pensando sempre que, n'aquilo confiar, encontraremos a paz

Mas tente confiar desconfiando
Não digo "tratar mal". Jamais!
Simplesmente quando encontrares um novo rumo
Tenha pelo menos, um pé atrás

Pois há coisas e pessoas
Que pensamos ser uma coisa
Ou talvez, por algum motivo, pensamos ser outra coisa

Por isso minha cara
Tente seguir sua vida
Errando e acertando
Pois como já disse Cazuza:
"O tempo não pára!"

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P/ Kilômetro Inexistente (de Kiko)


Salve mesmo
Bonitos que são
Nos deixam um vão
Por não entender
Por muitas vezes
O que quis dizer

Mas mesmo assim
Admiro tanto
Todos aqueles
Que falam de amor, nostalgia
Sorriso e pranto

Por hoje já li demais
Mas prometo que entro amanhã
E você terá novamente
Mais um comentário tosco
Do seu maior fã...



sexta-feira, 19 de junho de 2009

Novelas


A gente quando vive, vive de tudo um pouco. E por esses dias vivenciei uma novela das oito na qual eu era o ator que bancava o trouxa, mas que não se deu mal no final.
Conheci uma garota (rs, em novelas isso é super relevante) beeeeeeeeeeem bonita, coxas grossas, cabelos loiros e cacheados e um sorriso lindo. Numa noite enluarada e com algumas Antárcticas na idéia, eu dividia minha atenção entre a mulher e meu contrabaixo. Eu tocava num barzinho, e meus amigos haviam levado a tal loira, que por sua vez, não hesitava em me seduzir com o olhar. Toquei horas a fio sob aquela mira que lançava por terra meu pudor, pois automaticamente as expectativas fluíram.
E não foi pra menos. No fim da noite, beeeeeeem no finzinho, eu peguei, e xonei.
A partir daí foram telefonemas, textos, músicas, acordos e, não obstante, utopias. Ela havia ficado sem aparelho celular e perdi o contato.
O interregno da interrupção do interrelacionamento:
Eu comentava com alguns amigos sobre minhas expectativas e saudades até que o primeiro me disse: “Ela tem namorado”, o segundo confimou, o terceiro reforçou, o quarto encerrou: “Não fique alimentando ilusão”.
Preferi acreditar nos meus amigos, largar a causa da loira e tentar arranjar alguém, eu até que consegui uma aqui, outra ali...
E, em certa feita fui convidado a tomar cerveja numa tarde quente e convidativa para tal exercício. Fui. Lá chegando percebi a presença de todos os amigos e para meu espanto, a loira também estava. Fiz questão de sentar-me próximo a ela - era muita saudade, eu não agüentei. Mas de cara fechada como eu estava, não iria sair papo nenhum e há dias eu queria encontrá-la para questionar o lance do namorado dela.
E ali estava eu, bem do ladinho, chamei-a para conversar e ela se recusou a ir, na segunda tentativa ela fingiu que não me ouviu e não terceira ela cedeu. Encostamo-nos num carro, ficamos tête à tête e lancei a pergunta: “Você tem namorado” e, na lata ela respondeu: “Não, eu não tenho namorado. Aliás, eu estava com você e fiquei sabendo que você ficou com outra garota, portanto eu não tenho mais confiança em você, podemos ser amigos, mas não podemos ficar”. Alguém da mesa havia dito que eu fiquei com outra garota. Por qual motivo fizeram isso, eu não sei.
Aff, aquilo foi o fim da picada, fiquei arrasado por ter estragado tudo. Garota bonita, aparentemente legal, trabalha, estuda. Fui em casa para tomar um banho e voltei para o bar. Eu estava bem vestido, levei violão para tocar umas músicas na roda e assentei-me novamente ao lado dela quando, subitamente, ela atente ao celular e sai em busca de alguém. Cinco minutos depois volta a linda loira com um rapaz que, sobre uma moto acompanhou o carro dela.
O dito cujo se sentou na cadeira que ela estava, ou seja, do meu lado. E num despudor sem limites ela se sentou no colo dele e os dois começaram a se beijar ali, do meu ladinho.
Obviamente, a essa altura, não havia lugar onde eu pudesse enfiar minha enorme cara de tacho. Ela havia mentido, me acusou de traição, mentiu dizendo que não tinha namorado e foi buscar o cabra na maior cara dura. É uma p.... mesmo!!!
Mas como disse no primeiro parágrafo, eu não me considero um perdedor no final de tudo. Pois o chifrado da história foi ele e de quebra eu descobri quem foram as pessoas que me queimaram para a loira naquela mesa.
Não sei o que essas pessoas ganharam falando de mim. E não sei o que essa loira ganhou tentando brincar comigo.
Gosto de descobrir quem são realmente as pessoas que dizer ser amigos, que batem no ombro e dizem que “pode confiar”. Foi uma grande decepção, mas no dia seguinte eu me afastei, e, quer saber, estou me sentindo muito melhor, pois agora só ando com algumas pessoas daquele grupo. Não tenho raiva de ninguém, de verdade, não tenho mesmo, só procuro evitar alguns, para evitar outra novela...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Parabéns pra você...


Marcos Sattamini, 43 anos de histórias pra contar. Dentre tantas vividas por ele está aquela que ele sempre conta: “Eu sou batera! Vim do Rio, já toquei com Tim Maia e com Cazuza...” Nesse coração sempre cabe mais um, mais dois, mais três. Nesse mundo que o rodeia, estamos nós. Intrusos que somos, não pedimos licença porque ele sempre diz que a casa é nossa e podemos ficar à vontade. É curioso observar como em seus 43 anos ele ainda é muito mais jovem do que qualquer um de nós. É o tipo do cara que não deixa transparecer mais nada além do sorriso de sempre, e aquele velho “aaaahhh”, que, por mais repetitivo que pareça ser, tem sempre um ar de graça peculiar do momento.
Há muito mais coisas bonitas para dizer acerca dessa figura. Mas eu prefiro economizar nas palavras e dizer logo que a gente te ama pra caramba. E esperamos que você viva no mínimo mais 43 para que possamos ser transeuntes dessa bela estrada que você nos apresentou. O caminho da felicidade. Parabéns meu irmão mais velho...

Jr. Sattamini

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Recesso

Olá leitores!

Não estou nos meus melhores dias, isso tem me trazido algumas chateações, porque sempre relato meu Status Cuo. Daí, algumas pessoas começam a me bombardear com broncas. Portanto, decidi diminuir a freqüência de minhas postagens. Não tenho problemas para escrever diariamente. Mas se for para escrever todos os dias, não vai sair muita coisa boa. Chega de bronca.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pode ser?


Como estás nesse dia que se desfaz hora a hora? Bem? Mal? Triste? Alegre? O que vais fazer depois do expediente? Topa um filme ou um sorvete? Vamos verter amor um no outro? E que tal fazer castelo na areia daquela praça nova? A gente pode até arriscar novas formas. Hoje eu posso pegar o carro do meu pai pra gente dar uma volta e olhar as árvores passarem. Posso ir à sua casa e levar aquele cd do Cazuza que você tanto gosta. Pode ser? Vamos, não custa nada! Já sei, a gente pode tentar compor uma música. Você disse que compõe e eu sei tocar violão. Que tal? Não né? Tudo bem. Mas bem que a gente poderia assistir ao novo filme que está em cartaz. Eu pago.

Carta à uma amiga



Ok. Respeito seu direito de não querer mais assunto comigo. Só queria pedir desculpas pelas vezes em que me comportei mal e te feri.
Sinceramente, nunca tive intenção de ferir algum de meus amigos (porque assim a considero). Mas sei que mesmo sem querer a gente fere quando se toma "certas iniciativas" como as que eu tomei. Sou um cara cheio de problemas e vocês não têm que sofrer com isso, ou pelo menos não deveriam.
Digo com todas as letras e fonemas que minha maior aquisição nesse ano foram meus amigos, e você faz parte dessa conquista. De verdade! Mas parece que eu tenho o dom de estragar as coisas. Eu escrevo coisas bonitas pra vocês, canto músicas legais, mas quando parto para as atitudes, descubro que não passo de um imaturo.
Bom, eu não queria ser assim, não gosto de ser assim: Depressivo, melancólico, pessimista. Mas... minha imunidade para essas coisas é muito baixa. Sempre foi. Saiba de uma coisa: vocês não são os primeiros a sentirem-se incomodados com certas atitudes tomadas por mim.
Eu estou sendo muito sincero nessas linhas, não quero te perder por nada, eu gosto de você, me sinto bem com você, és uma ótima amiga, conselheira. Cuidou de mim um dia inteirinho quando fiquei enfermo, isso pra mim, não tem preço, você nem foi trabalhar naquele dia. Ninguém até hoje (além da minha mãe) havia feito isso por mim.
Reconheço minha pequenez, e minha característa de estúpido. Mas sei amar, e se não sei, estou aprendendo com vocês. Até um dia...