terça-feira, 30 de agosto de 2011

Meu recesso intelectual




Hoje estou tentando respirar minhas próprias idéias-mas essa dependência asmática está se demonstrando um tanto rarefeita.

Talvez se eu quisesse bebê-las, aposto que me pirraçariam sendo fragmentozinhos salgados de água do mar impossíveis de engolir.

Se ao menos tateáveis, eu organizaria uma-a-uma. Tiraria a farta poeira. Lhes daria de comer. Voltava no tempo e contaria novas histórias confusas de Nietzsche. E pediria pra devolver meus textos de outrora.

Mas eu e minhas idéias estamos em litígio por tempo indeterminado.

Vou propor um acordo. 

Mas só quando eu tiver alguma idéia.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Skank



Uma das coisas mais legais que me aconteceu foi ir ao show do Skank. No domingo passado tive o prazer de fazer uma segunda voz pro Samuel lá de onde eu estava no meio das cento e quinze mil pessoas que abarrotaram as instalações da Concha Acústica na extensa orla do Lago Paranoá.


Além é claro de girar a camisa com todo mundo, eu viajei bonito nas canções, na precisão vocal de Rosa, no sorriso sincero do baixista que empunhava com muito louvor um clássico Rickenbacker com sua sustentação e som vintage que lhe são peculiares.


É claro que houve uma parte tensa no show. Quando o Samuel “tacou o pau” no sertanejo (rs). Todo mundo curtiu isso é claro, porque ele apenas defendeu a difusão e prática de outros ritmos além dos que são impostos pela moda presente. E o fez com classe sem citar fulano nem ofender a beltrano.


Eu já considerava Skank a melhor banda do Brasil. Agora acentuo minha certeza, de modo que a cada canção Skankiana executada no meu fone ou no meu violão, meu gosto vira dogma, que por conseguinte se converte em conceito, subseqüentemente em prazer, e por fim em gratidão.


Valeu Skank!


(ao som de Resposta)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Olá!




Sabe quando você fica morrendo de vontade de ter a oportunidade de mostrar o quanto é bom em alguma coisa? Essa vontade tá me matando, só que antes ela está me torturando com algumas agulhas debaixo das minhas unhas. Má!

E não importa se é no amor ou no jogo. Porque o tentar não se resume a nenhum dos dois, não dependo de estar apaixonado ou num novo emprego. Eu poderia muito bem fazer algo de bom à comunidade, aos cachorros da rua, ou dar uma força no lar dos velhinhos.

Parece que cheguei numa fase em que meu dia começa onde o dia das outras pessoas termina. Na madrugada, eu escrevo, procuro por boas bandas no Palco Mp3, faço pesquisas e assisto a filmes – em sua maioria, comédias românticas.

Durante o dia só tenho duas ocupações: Trabalhar no meu cd solo (isso será tema pra outro texto), e tentar ficar cada vez mais próximo da minha família (isso também). Ultimamente tenho ficado mais amigo da minha irmã, da minha mãe e do meu pai. Trouxemos uma cadela nova e bem filhote, desde que chegou ela é um dos motivos de nossa alegria. É a Cissa! Linda e com carinha de que caiu da mudança!

Ainda bem que a apanhamos a tempo...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Largo e direto

Eu
 
Queria
 
Mais

Um

Pouco
 
De

Você.

Faz

Mal

Tentar

Ser

Feliz

Pela

Terceira

Vez?

Você

Disse

Que 

Faz.


Me

Coube

Aceitar.

Mas

Saiba

Que 

O

Tempo

Vai

Passar

E

O

Nosso

Amor

Vai

Se

Reencontrar

Em

Alguma

Esquina

Da 

Vida

Novamente.

Te

Amo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fazer o que!



- Amor, você comeu aquele chocolate que iríamos comer juntos?

- Ih meu bem! O Carlos e a Janaína vieram aqui e comeram. Sinto muito.

- Tudo bem! Melhor alimentar uma fome do que um ego...

"Foi bom pra você?"

quinta-feira, 31 de março de 2011

Dias confusos






Tenho ficado surpreso em ver como consegui me afastar de tantas coisas ruins, superar dificuldades financeiras e desavenças familiares etc. 

(suspiro forte) É complicado como sempre tem que sobrar alguma coisa só pra não te deixar ter paz. Fazendo um balanço dos meus dias, me deparo com um status que seria positivo, não fosse por um aspecto apenas.

Há pouco senti meu coração bater, mas ao invés de sangue, tive a impressão de que ele bombeou lágrimas até meus olhos. Eu vi que ele ainda se sentia só, talvez precise de outro para compartilhar os batimentos. Contar como foi o dia, ser beijado e bem cuidado. 

Acho que preciso de novos motivos para compor com todo romantismo que já foi meu forte em outrora (como eu era bom, rs).

Preciso de uma nova chance.