Tive uma fase difícil no amor. Os últimos dias foram penosos para suportar, fiz até ameaças de suicídio, rs.
Por mais tosco que esse final pareça ser, a parte engraçada é a que possui a menor parte na história. Onde eu e a outra sofremos muito. Sei que ela ainda me ama e eu a amo muito também. Foi aqui que descobri de uma forma natural o que é amar, ela me pedia tempo e percebi que o tempo me ensinou a amá-la a ponto de esperar.
Sinto muito a falta dessa bela garota, ao passo que uma música e um pensamento ativam glândulas lacrimais guardadas nas pálpebras e na órbita óssea, fazendo isso tudo entrar em ação e motivando isolamento.
Ontem, antes de um show, desejei tê-la comigo, as luzes do palco ainda estavam inativas donde me vali da situação para prantear sobre a bateria. Conduzido pelas melodias de Sagi Rei verti copiosas gotas de saudade sobre o instrumento.
A dor se compara a como se ela tivesse morrido e nunca mais pudesse vê-la ou como se eu tivesse morrido e como castigo, pudesse vê-la viva sem poder aparecer nem como espírito para deixar uma última mensagem de meu sentimento ou materializar um último tenro e macio beijo.
Tentar descrever é complicado, porque talvez as palavras não estejam do meu lado. Talvez o devaneio esteja flertando comigo, ou a ilusão seja mina melhor amiga, ou a utopia faça parte das minhas verdades, ou a fantasia faça morada em meu discurso. Ou porque esse amor seja tão meu, que nem mesmo a minha amada compreenda minhas insanidades quando falo, ou quando ponho em prática minhas tentativas de ficar ao lado dela. Só para olhar aquele rosto lindo, para ganhar o menor dos beijos, ou para ter um minuto de atenção.
Eu realmente a amo. Realmente. Realmente. Verdadeiramente. Vorazmente.