quinta-feira, 31 de março de 2011

Dias confusos






Tenho ficado surpreso em ver como consegui me afastar de tantas coisas ruins, superar dificuldades financeiras e desavenças familiares etc. 

(suspiro forte) É complicado como sempre tem que sobrar alguma coisa só pra não te deixar ter paz. Fazendo um balanço dos meus dias, me deparo com um status que seria positivo, não fosse por um aspecto apenas.

Há pouco senti meu coração bater, mas ao invés de sangue, tive a impressão de que ele bombeou lágrimas até meus olhos. Eu vi que ele ainda se sentia só, talvez precise de outro para compartilhar os batimentos. Contar como foi o dia, ser beijado e bem cuidado. 

Acho que preciso de novos motivos para compor com todo romantismo que já foi meu forte em outrora (como eu era bom, rs).

Preciso de uma nova chance.

terça-feira, 22 de março de 2011

Forever alone...






"Olá mão, poderia conversar comigo?"



"Tudo bem, não ligo. Os outros tambám não querem!"







Se eu não insistir nessa piada, talvez você não entenda meu status cuo.


Saber-se, sabes o que vem a ser?

É conhecer o tal de si mesmo que existe dentro de você.

É ter certeza, do é e do que quer, você.

É esse complicado ser

Que insiste em querer saber

O que mais falta saber de você

Sem sequer tropeçar no querer

Cada vez maior, querer.

É amar o que te dá prazer

Conhecer o seu bem querer

Refletindo o que há de bom em saber

Que a maior dádiva do humano ser

Está na capacidade de saber.

Falta pouco



Hoje quase não pensei em cigarro e de quebra, acentuei minha certeza sobre abandoná-lo. Eu esperava por me convencer disso como um noivo espera sua amada no altar, rs. Houve um momento à tarde, senti vontade, mas foi mais leve do que nas primeiras horas que comecei evitar.

Quando a gente sai de um grilhão tão forte, a insegurança nos acompanha como se fosse um carma de quem é libertado. Eu por exemplo, sei que não quero mais tragar, mas estou inseguro quanto a não me render ao “prazer” de fumar. A única coisa que poderá me refrear serão as lembranças do quanto me sentia mal cheiroso, carente de bem estar pessoal, sem voz para cantar etc. Parece que o pesadelo está acabando para mim, e muitas coisas ficaram no caminho. Não que o cigarro tenha me roubado as coisas que tinha, mas me ajudou a perdê-las. Agora é lutar e recuperar. 

Gostaria de dedicar essa vitória a uma pessoa que não esta mais ao meu lado mas me acompanhou por um bom tempo, e que torcia para que eu conseguisse vencer esse mal.

“Obrigado minha amada”.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tô quase chegando lá



Ontem é que foi foda. Vocês precisavam ver. Eram mais ou menos vinte e duas horas e eu caminhava ao lado da praça. Num bar que a defrontava encontrei alguns amigos e um outro chegou depois. E que merda! Quase todo mundo ali fumava. O mais engraçado é que eu tinha que segurar o cigarro deles quando iam tocar violão na roda que fizemos. Achei muito massa! Consegui ficar com aquele troço na mão por várias vezes sem me render a ele. 

Parece que hoje minha vontade de fumar está um pouco menor. Mas o mais curioso não é isso. O que mais me chama atenção é que psicologicamente eu não me sinto mais um fumante, parece que me convenci que não quero mais isso. Gostaria que soubessem como me sinto, é tão bom!

Pode parecer uma coisa muito simples para quem nunca fumou, mas tenho consciência que estou me livrando de um câncer que poderia se manifestar em qualquer lugar do meu corpo, ou de impotência sexual etc. 

Esse lance de fazer a minha parte para o meu próprio bem é realmente difícil. Às vezes a gente não liga muito para o nosso bem estar em longo prazo e só queremos sentir prazer e prazer. Sendo que o resultado depois de alguns anos pode ser um desprazer seguido da própria morte. Ainda bem que eu estou parando a tempo de reparar os danos que esse vício me causou. Pelo menos eu acho.

domingo, 20 de março de 2011

"My precious"



Ontem (sábado) à noite eu estava indo a um barzinho aqui da cidade para tocar. No caminho, me lembrei que tinha que comprar cigarro – o meu havia acabado. Me bateu uma dúvida. Metade de mim mandava eu comprar e a outra metade me fazia lembrar o quanto eu estava cheiroso e com um bom hálito sem o pequeno roliço nicotínico!

Mas antes fui comprar um sanduíche e usei esse ínterim para refletir. À caminho do show e balançando um sanduba para frente e para trás numa sacola verde, decidi fazer um teste comigo mesmo. “Não vou comprar merda de cigarro nenhuma!”: disse eu para mim mesmo (a marra fica por conta do sensacionalismo do texto).
É meio foda ficar num lugar onde praticamente oitenta por cento das pessoas fazem coisas que você está se segurando para não fazer, no meu caso era fumar. Só sei que declarei o fim da minha vida de fumante na tarde ontem, eram mais ou menos dezessete e trinta quando o show acabou, junto com os cigarros. Já se passaram mais de vinte e quatro horas que não acendo meu assassino favorito e tudo (ou quase tudo) me faz lembrá-lo e querê-lo, até açaí!

Esperou ter forças para mandar o cigarro pra casa do caralho definitivamente. Depois escrevo novamente sobre como anda minha fuga.

Abraço!