Onde o amor está
Ali procuro um banquinho
Para ao lado me sentar
Tento puxar assunto
Para amigo dele me tornar
Tento saber entre indiretas
Que rumo ele vai tomar
Pois se fugir ao meu itinerário
Poderei extraviar
Para que na esquina mais próxima
Eu gire na mesma órbita
De quem sabe o que é amar
Mas não fuja de mim
Não queira meu canto calar
Nem minha chama apagar
Você é o único combustível
Que faz meu fogo queimar
E se você se acabar
Simplesmente não vou acreditar
E apenas com minha fé
Hei de fazê-lo ressuscitar
Tornando-me merecedor
Aquele que deu vida ao amor
Que em troca lhe mostrou o que é amar...
2 comentários:
Como se faltassem espaços
rastros
do meu encalço
o que tinha sobrado se perdeu.
Era uma tarde quente
dessas que o planalto
conhece bem.
Dificilmente agora
surgiriam afirmativas
mapas
tortas rotas.
O amor chegou sem que eu
deixasse
e foi o máximo
pra esse estranho prolixo.
Êxtase
de ácido sufúrico
parte concreta
do que meus amigos chamam
de excessivamente emocional.
lindo, simplismente!
...adoro, em todos sentidos!
;)
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