sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Estranho e o Amor"


Onde o amor está

Ali procuro um banquinho

Para ao lado me sentar

Tento puxar assunto

Para amigo dele me tornar

Tento saber entre indiretas

Que rumo ele vai tomar

Pois se fugir ao meu itinerário

Poderei extraviar

Para que na esquina mais próxima

Eu gire na mesma órbita

De quem sabe o que é amar

Mas não fuja de mim

Não queira meu canto calar

Nem minha chama apagar

Você é o único combustível

Que faz meu fogo queimar

E se você se acabar

Simplesmente não vou acreditar

E apenas com minha fé

Hei de fazê-lo ressuscitar

Tornando-me merecedor

Aquele que deu vida ao amor

Que em troca lhe mostrou o que é amar...

2 comentários:

Francisco de Assis disse...

Como se faltassem espaços
rastros
do meu encalço
o que tinha sobrado se perdeu.
Era uma tarde quente
dessas que o planalto
conhece bem.
Dificilmente agora
surgiriam afirmativas
mapas

tortas rotas.

O amor chegou sem que eu
deixasse
e foi o máximo
pra esse estranho prolixo.
Êxtase
de ácido sufúrico
parte concreta
do que meus amigos chamam

de excessivamente emocional.

Unknown disse...

lindo, simplismente!

...adoro, em todos sentidos!

;)