Por um triz você pega
Ou por dois trizes você me cegaPois apela ao me ver com ela
Com um paliteiro quase minha vista afeta
A repreensão tu não encerra
Vou-me embora
Deixo a porta entreaberta
Num xingamento de alfa a beta
Procurei a pista certa
Nesse vaivém que num cessa
Perguntando mesmo: “Se você te presta?”
A reconciliar-te com um cabra que num acerta
A arriscar em outra paixão incerta
O querer tão raro
Que numa outra vida ou que seja nessa
Vais amar, amar, amar à bessa
Mas vou narrar um fato
E ouça só, ouça essa
Existia um cara, com a seguinte escrita:
“Te chifrei”, no meio da testa
E com tal chapa na fronte só lhe resta
Adivinhar as fuleiragens e festas
Para aproveitar o bagaço
Pois será tudo o que lhe presta
Tão pequeno moído que passará na fresta
Da porta que firmemente agüenta
As fortes batidas e moléstias
De brigas e amores infinitos e sem modéstias
Um comentário:
Dentro da fresta
da fruta fresca
o bicho resolve
uma equação matemática.
Revolve e encontra
soluções para a conta
um revólver e a ponta
do seu último cigarro.
Decide em seu mundo
que por um segundo
se mataria por dentro
atirou então no próprio umbigo.
Postar um comentário