terça-feira, 9 de novembro de 2010

A gente abandona um sonho, mas começa outro.


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa

Um comentário:

Francisco de Assis disse...

Eu podia não comentar,
mas adoro esse cara
e a atitude de ler o seu blog
me deixa a alma lavada.

Gosto de você, viado
com seus truques e manias
mesmo sendo homem pra caralho
devo dizer que anima meu dia.

E como amigo, tenho conselhos
sonhos são feitos de nuvem
feito pra se olhar de dentro
e sentir-se a própria vertigem.

Com os ventos de novembro
sonhos como estes se esparramam
mas não é que ele o-abandona
você sabe, as nuvens também amam!

O apego em outro caminho é normal
condincente pra nós humanos
mas assim como pássaros, voltamos
sim amigo, nós também amamos!

O que eu quero dizer meio mineiro
quieto neste poema que não termina
é que sempre abandonamos os sonhos
mas os sonhos jamais abandonam
as nossas vidas.